Ministro do Interior defende o rigor e profissionalismo das forças de segurança no combate à criminalidade /Fotografia: Vigas da Purificação | Edições Novembro
Ao intervir na cerimónia de apresentação aos funcionários do seu pelouro, no anfiteatro do Ministério do Interior, em Luanda, Ângelo Veiga disse esperar da Investigação Criminal uma resposta mais incisiva na prevenção e combate ao crime organizado, branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, rapto e tráfico de seres e órgãos humanos, entre outras formas de criminalidade violenta.
Para alcançar este desejo, disse, é importante a manutenção de uma relação mais estreita com alguns órgãos do Estado como o Ministério Público, o Serviço de Inteligência, a Inspecção Geral do Estado, a Unidade de Informação Financeira e a Administração Geral Tributária.
Ângelo Veiga indicou que o Ministério do Interior vai trabalhar para melhorar a capacidade técnica da Polícia Nacional, de modo a torná-la mais próxima na resolução das preocupações que afligem os cidadãos, relacionados com a segurança pública.
A conclusão, com urgência, de toda a legislação reguladora da actividade da Polícia Nacional consta da agenda do Ministério do Interior, segundo o titular da pasta, de modo a obter uma maior capacidade de resposta dos efectivos, o que, acrescentou, “exigirá a colocação da pessoa certa no lugar certo.”
Modernização do SME
O ministro Ângelo Veiga informou que vai trabalhar para a conclusão do processo de modernização do Serviço de Migração e Estrangeiros, que visa a criação de um sistema de concessão de vistos migratórios mais célere e adequado às necessidades do desenvolvimento da actividade turística e dos programas de atracção e incentivo ao investimento estrangeiro.
Para o ministro do Interior, a conclusão, apetrechamento e entrada em funcionamento dos novos estabelecimentos penitenciários vai permitir descongestionar e melhorar a qualidade de vida dos reclusos.
O Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, disse, deverá trabalhar para aumentar a sua capacidade de prevenção, devendo de forma regular incutir na sua acção de resposta o voluntariado, em coordenação com as autoridades administrativas locais.
Ângelo Veiga orientou aos órgãos do Ministério do Interior a aprimorarem a sua organização e funcionamento e assim se libertar da excessiva burocracia, para que a qualidade do trabalho prestado aos cidadãos seja melhor e em tempo útil. Segundo o ministro, isso vai permitir que os cidadãos evitem recorrer a terceiros ou a esquemas para obter um passaporte, carta de condução, visto de residência ou uma informação de um detido ou registo de uma denúncia.
Os responsáveis dos vários órgãos do Ministério do Interior foram encorajados a ser mais proactivos e dinâmicos, não se limitando aos gabinetes, e a interagirem com a população, de modo a conhecerem melhor os seus problemas e darem solução de forma rápida.
O ministro quer também maior atenção ao desempenho dos órgãos ligados aos recursos humanos para que, com a ajuda das novas tecnologias, melhorem a gestão, de modo que a promoção e progressão na carreira sejam feitas em tempo útil e com justeza, e manter altos os índices motivacionais dos efectivos.
A área social do Ministério do Interior deve ser modernizada e acompanhada com vista a contribuir de forma eficiente e eficaz para a resolução das dificuldades sociais dos efectivos, com realce para habitação e saúde.
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